domingo, 9 de agosto de 2015

Um dia em Lucerne

Optamos por passar a quinta-feira em Lucerne ou Lucerna. Aqui se escreve Luzern. Compramos tickets da SBB e fomos sozinhos mesmo, sem excursão. Cada ticket de trem na segunda classe custou CHF 50,00. Valeu demais. A viagem foi linda. Pelo caminho, pequenos lugarejos iam surgindo e belas paisagens se formavam a todo segundo.
Chegando em Lucerne compramos um passeio de barco de duas horas para irmos a u ma ponto mais próximo de um dos Alpes Suíços, o Rundfahrt, um trajeto que super recomendo para quem tem pouco tempo para ficar na cidade. Entrar pelo lago Lucerne e ir acompanhando os Alpes aos poucos foi uma experiência única. Os lugarejos e as praias à beira do lago com crianças e adultos, aproveitando cada seguidinho do verão, só deixavam o passeio ainda mais completo. Por falar nisso, disseram que este foi o verão mais quente dos últimos vinte anos por essas bandas. Nos arrependemos de não termos levado roupa de banho para dar uma paradinha em uma das praias do caminho. No barco encontramos um casal de brasileiros bem simpático, do Rio Grande do Sul.
Na volta fomos caminhar pela cidade. Visitamos a Torre Octogonal, passamos pela ponte de igreja, subimos até as muralhas, que rodeiam a cidade e de onde se pode ver Lucerne do alto. Almoçamos num restaurante à beira do lago, o nome é Luz. Optamos pelo hambúrguer e por uma salada colorida. Com duas cocas saiu tudo por CHF 53,00.
Lucerne é realmente uma cidade linda, parece até casa de boneca. Coloridinha, cheia de casinhas antigas e bem cuidadas, com arquitetura medieval marcante, mas com prédios, também, modernos e cheios de estilo, um exemplo é o Museu de Arte da cidade.



No mais, o que posso lembrar a quem for à Suíça é que prepare o bolso e os olhos. Os olhos para ver cada detalhe desse país onde tudo funciona e que tem muitas belezas e locais interessantes para visitar. E o bolso, porque viver por essas bandas do mundo é caro e fazer turismo, então, nem se fala. Uma garrafa pequena de água custa a bagatela de CHF 4,80 em um café ou sorveteria. Um sorvete, CHF 9,00 com duas bolas, um almoço para dois sempre acima dos CHF 50,00.
Uma dica é procurar um supermercado chamado Migros. Lá tudo é mais em conta. Uma garrafa grande de água fica em torno de um franco, a garrafa de rivella (um tipo de refresco local bem gostoso) custa CHF 1,30 e um potinho de sorvete para esfriar o corpo CHF1,90. Pra ter uma ideia, o Franco estava quase o mesmo valor do Euro. Jantamos em um restaurante asiático comendo dois pratos e bebendo um refrigerante por CHF 53,00. Tomamos café no aeroporto numa lanchonete bem moderna chamada Marché. A bandeja com dois sucos dois pães, uma porção de salame, uma manteiga e geleia saiu por € 21,00.  
A melhor época para quem quer fugir da neve é essa mesmo, o verão. Todos livres, leves e soltos, alegres e felizes pelos dias mais longos, onde o sol só se põe depois das 21h. Não deixe de trazer o biquíni e entrar no clima dos suíços aproveitando os banhos nos lagos e rios da região. Só fique atento às placas que indicam onde se pode ou não tomar banho.
Em Zurique, não deixe de fazer o passeio de barco e circular pela cidade seja a pé, de trem, bicicleta ou ônibus. Tudo vale a pena, pois Zurique tem muitos encantos e só posso dizer que fiquei com gostinho que quero mais. Quem sabe uma visita em outra época, para ver a cidade coberta de flocos de neve.
























quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Um pouco mais de Zurique

Nosso segundo dia em Zurique foi maravilhoso. Começamos usando o ticket que compramos no dia anterior e que dava direito a circular nos trens, ônibus e barcos, pela zona um, a mais central. Ele custou pouco mais de oito francos suíço por pessoa e valeu muito a pena. Saímos de casa já depois do meio-dia e fomos direto para o centro histórico. Passamos por ruas que pareciam coisa de filme de tão perfeitinhas. Tentamos visitar a Catedral Grossmünster, mas estava fechada. O prédio imponente chama a atenção de qualquer turista.
Seguimos caminhando até o rio Limmat, que corta toda Zurique e lá pegamos o barco e fizemos um belo passeio pelo rio até chegarmos ao lago Zürichsee. De lá dá pra se ter uma ideia mais real de toda a beleza de Zurique. Baços e veleiros por todo lado, pedalinhos e cisnes brancos se misturam na nossa frente e deixam ainda mais encantadora aquela vista, com montanhas verdinhas ao fundo.
Aproveitamos o dia de sol para fazer um programa tracidional por aqui nos dias de verão: comer no parque um bom churrasco e tomar banho no lago. Fomos ao Seefeldquai, um parque lindo que margeia o lago. Fabinho organizou o "barbequio" e nos apresentou Hans, de quem gostamos muito.
Depois de alguns banhos no lago limpinho e de comermos algumas salchichas com salada, eles seguiram para a exibição de filme ao ar livre. O evento superorganizado fechou a venda de ingressos com um mês de antecedência e não foi possível comprarmos entradas, mas deu para ver toda a estrutura e aproveitamos para conhecer o Jardim Chinês, que fica nesse parque, e dar uma caminhada pelo local.
Voltamos pra casa à noite usando o barco e o ônibus. Tudo na hora certinha e em segurança. Ainda foi possível curtir a vista dos prédios iluminados na noite quente de verão em Zurique. Abaixo algumas fotos do nosso maravilhoso passeio.

Passeando por Zurique

Zurique é a maior cidade da Suíça, mas não é a capital. Muita gente ainda se atrapalha. A capital da Suíça é Berna. Na verdade, aqui os estados são chamados de cantões e Berna é a sede das autoridades federais da Suíça. Porém, Zurique e Genebra são as cidades mais importantes do país, com localização geográficas estratégica para a economia globalizada e, por isso, são consideradas cidades mundiais, ou globais, com atividades que influenciam o funcionamento global do comércio e das finanças.
Bom, deixando esses "detalhes" de lado, Zurique ainda é linda. A primeira impressão é de uma grande cidade, com trens, ônibus, carros, motos, bicicletas e muitos, muitos pedestres. Mas, nada que tire a beleza e o charme do lugar. Tudo funciona direitinho, como os relógios suíços e cada coisa tem seu lugar na cidade mundial.
Fabinho mora na área central, perto do buchicho e das damas da noite é dos descolados do local. Nos deu dicas preciosas de como circular pela área um, que é onde fica a parte antiga da cidade e onde tudo acontece por aqui.
No primeiro dia, fomos passear pela rua mais cara do mundo a Bahnhofstrasse. Bom, pelo menos é lá que os realmente ricos guardam suas fortunas, claro, nos dois maiores bancos da Suíça o UBS e o Credit Suisse. Na Bahnhofstrasse também ficam as lojas mais caras do mundo. Depois de passar pela Paradeplatz caminhamos até o Rio Limmat e cegamos a um local onde se foram uma lagoa e de onde se pode ter ideia da beleza de Zurique de forma mais completa.
Abaixo, algumas fotos do nosso passeio.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

De Basel para Zurique

Saímos de Barcelona para Basel, que fica na Suíça mas faz divisa com a Alemanha e França. É a terceira cidade mais populosa da Suíça, com 195.000 habitantes e reza a lenda que tem 80 museus. Não tivemos como ficar para conhecer nenhum deles. Paramos no aeroporto, pegamos um ônibus e fomos direto para a estação de trem da cidade. Mas, como "Paraíba" perdido por essas bandas do mundo tem que ter uma história pra contar, não seria diferente conosco.
Estávamos preocupados com a história de comprar uma passagem de trem de Basel para Zurique. Nosso inglês não é dos melhores e em alemão só sabemos dizer obrigada. Foi aí que encontramos uma baiana. A jovem viajava com os dois filhos de Barcelona para Zurique e foi de uma simpatia e prestesa características do nosso povo. Tinha marcado com o irmão, que iria pegar ela é as duas crianças no aeroporto de Basel, e num minuto já estava querendo perder a carona para ir nos deixar no nosso destino. Claro que não aceitamos, mas, pedimos auxílio na compra dos bilhetes de trem e ela ajudou é muito. Comprou os ticketes pra gente e nos mostrou o caminho que deveríamos seguir para pegar o ônibus, que nos levaria para a estação Central de Basel. Deu tudo certinho. Pegamos o trem em Basel e chegamos na estação da Zurique sãos e salvos. De lá, nós informamos, conseguimos comprar bilhetes de ônibus e seguimos para o endereço de Fábio Gouveia, um amigo da família de Guga que mora em Zurique há 25 anos e nos recebeu com todo o carinho dos campinenses.
Ainda a propósito da nossa amiga baiana, ela mora em Barcelona, mas veio para a Europa com 12 anos de idade e morou esse mesmo período de tempo em Zurique, com a mãe e o irmão. Agora, estava agora vindo visitá-los. O nome do nosso anjo baiano é Wendy, como a amiga do Peter Pan. Sim, no caminho do Aeroporto de Basel para a Estação Central da cidade deu para registrar algumas imagens.

Começando a viagem

Iniciamos nossas férias com uma parada em Barcelona. Foi só o tempo de descansar no Hotel Ciutat Del Prat. Um bom hotel para ficar principalmente se você quer seguir viagem e para isso o melhor é passar a noite próximo ao aeroporto. Por um engano meu, não vi que a reserva não dava direito ao café da manhã e precisamos pagar por fora € 26. Mas, gostamos mesmo do hotel. Quarto de bom tamanho, com TV e frigobar, um bom banheiro, cama confortável e tudo bem limpo do jeito que gostamos. Agora é hora de seguir para Basel e de lá direto para Zurique, encontrar o amigo Fábio Gouveia. As fotos mostram um pouco do hotel, o visual do parquinho e de parte do bairro.






domingo, 26 de julho de 2015

O blog

Este blog é um espaço para registo das minhas viagens com meu marido pelo mundo. Desta vez vamos passar pela Espanha, Suíça, Alemanha, Áustria, Dinamarca e Suécia.